segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Forças israelitas perseguindo e detendo criança de 11 anos em Ramallah, na Cisjordânia

O vídeo data de Janeiro deste ano







Em Janeiro último, no seu relatório anual junto da ONU, a organização - Defense for Children International (DCI), afirma que; desde 2000, os militares israelitas já detiveram cerca de 7 000 crianças palestinianas.

Que as prisões são frequentemente realizadas durante a noite e por soldados fortemente armados, sendo as crianças geralmente vendadas e algemadas.
Sendo o processo de detenção muitas vezes acompanhado de violência física e verbal.
No relatório submetido às Nações Unidas, a DCI, informa que, também, raramente as crianças ou as suas famílias, são informadas dos motivos da detenção, ou do destino de prisão.
Durante os interrogatórios, as crianças, são ainda, frequentemente ameaçadas e agredidas.
No referido relatório a DCI afirma que crianças com idade de 12 anos já foram julgadas em tribunais militares.


Para mais informações consultar   Ma'an News Agency

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Egipto - Apontamentos

- Nos últimos dias, a nível interno, vários líderes do PSD, CDS e PS (assim como vários comentadores políticos), em comentários televisivos, têm comparado a situação revolucionária no Egipto, e, na Tunísia, à queda do muro de Berlim. Só (que não é dito), que desta vez, quem estava do outro lado do muro eram regimes ditatoriais locais, o Ocidente (EUA e Europa) e Israel. E a veemência manifestada, na altura (da queda do muro), anunciando a falência, e a condenação dos regimes além muro, e, dos seus apoiantes – desta vez desaparece.

- A duplicidade, quando se compara 1990 com 2011, não causa incómodo.

- Recordando alguns acontecimentos:


- Ben Ali, toma o poder na Tunísia em Novembro de 1987 através de um golpe de Estado.
Mantém um, brutal, regime corrupto e ditatorial durante 23 anos.
Renuncia ao cargo (é deposto) a 14 de Janeiro de 2011 – por pressão de protestos e do movimento revolucionário, popular, que tiveram início no princípio de Dezembro de 2010.

- Mubarak, no governo desde Outubro de 1981. Mantém o país em estado marcial durante 30 anos.
Acumula riqueza de largos milhares de milhões de $, distribuída por vários bancos internacionais, assim como por investimentos imobiliários.
Resigna a 11 de Fevereiro de 2011, após protestos e movimento revolucionário, iniciados a 25 de Janeiro – estimulados pelo movimento revolucionário na Tunísia, e, pela queda de Ben Ali.


- O Egipto, com Mubarak, era o 2º país com maior apoio económico e militar dos EUA – o 1º é, como é sabido, Israel. Ou seja, os EUA eram o principal sustentáculo de Mubarak – só o exército egípcio recebe anualmente dos EUA mais de 1 300 milhões de $.


- A Tunísia, com Ben Ali, também recebeu milhões de dólares de ajuda militar dos EUA.

- Ou seja, estados policiais, ditatoriais e corruptos foram apoiados e mantidos (durante 23 anos num caso e 30 noutro) pelas “democracias ocidentais”.


- Os “partidos socialistas”, através da “Internacional Socialista” (I.S.), também lhes ofereceram lugar no seu seio:
- Mubarak e o seu partido (NPD), pertenceu à I.S. de Junho de 1989 a 2011.
(É expulso a 31/01/2011, após o início do movimento revolucionário).
- Também Ben Ali e o seu partido (RCD), pertencia à I.S..
(Sendo expulso a 17/01/2001 (daquela organização) – curiosamente (3 dias), após sair (ser deposto) do poder da Tunísia (14/01/2011)).


- Os ontem apoiantes de ditadores, e, de ditaduras de décadas, passam hoje a apoiantes da revolução (que depos os ditadores que antes apoiavam), procurando sair incólumes.

 - Apoiam ditaduras e ditadores (que lhes são próximos), mantêm o apoio até este se tornar insustentável, em seguida elogiam o seu derrube, e, atiram as suas responsabilidades, do passado, para o caixote do lixo do esquecimento.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

As autoridades suíças devem investigar criminalmente o ex-presidente G. W. Bush (divulgação)

A Amnistia Internacional apela hoje às autoridades Suíças que iniciem um processo de investigação criminal contra o antigo Presidente dos EUA, George W. Bush no decurso da sua visita esperada ao país no dia 12 de Fevereiro.


O Presidente Bush admitiu nas suas memórias publicadas no passado mês de Novembro, bem como numa entrevista televisiva, que autorizou os serviços secretos norte americanos - Central Intelligence Agency (CIA) – a usar uma série de “técnicas reforçadas de interrogatório” contra todos os detidos em centros de detenção secretos da CIA, incluindo o “waterboarding”, uma técnica de tortura com água.


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“Já que as autoridades dos EUA, até agora, nada fizeram para levar o antigo Presidente à justiça, a Comunidade Internacional tem que intervir e actuar.”


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O Inspector-geral da CIA descobriu que os dois detidos que constituem aqueles casos, Zayn al Abidin Muhammed Husayn (conhecido por Abu Zubaydah) e Khalid Sheikh Mohammed, foram sujeitos, entre eles, a pelo menos 266 aplicações de waterboarding em 2002 e 2003. Esta técnica consiste na colocação do detido deitado no chão de costas para baixo e amarrado de pés e mãos esticados, enquanto, no rosto coberto com um pano, são despejadas grandes quantidades de água sobre as narinas e boca, simulando a dor e o sofrimento da asfixia por afogamento.


O programa de detenções secretas da CIA, desenhado sob a autorização do então Presidente Bush, foi responsável pela sujeição de pelo menos mais vinte detidos a uma variada série de “técnicas reforçadas de interrogatório”, incluindo a imposição da manutenção durante várias horas em determinadas posições que causam dor e sofrimento, privação do sono e abusos físicos de vária natureza.


O relatório evidencia o conjunto de provas recolhidas que demonstram que a tortura e os outros crimes contra a lei internacional tiveram lugar vitimando detidos pelos militares norte americanos em Guantánamo, no Afeganistão e no Iraque.


Texto completo de petição em Amnistia Internacional

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Não à repressão da liberdade de expressão na Hungria (petição)

Segue-se excerto de texto, de petição,  da Amnistia Internacional, acerca de legislação de repressão à liberdade de expressão na Hungria:



"Duas novas leis entraram em vigor na Hungria a 1 de Janeiro, o dia em que o país assumiu a Presidência da União Europeia por um período de seis meses. As restrições contidas na nova legislação dos meios de comunicação, que são baseadas em conceitos vagos como “interesse público”, acaba por deixar jornalistas e editores com incertezas quanto à forma como a lei é aplicada."

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"A nova legislação impõe restrições a todos os meios de comunicação, quer sejam difundidos, impressos ou colocados online, quer sejam de propriedade pública ou privada, sendo também aplicadas aos meios de comunicação estrangeiros."


Para aceder ao texto completo da petição clicar Amnistia Internacional