sábado, 1 de junho de 2013

Recomendação de uma ida a banhos




1 – Vieram, como é sabido, recentemente a público notícias acerca de (enigmáticos) desejos secretos, até ao momento, de Passos Coelho (PC).
O mensageiro de tais novidades foi, como também é sabido, António Passos Coelho (APC) em pessoa.
Revelou, este, em 1ª mão, que “ele [PC] está morto por se ver livre disto”.

(Tais revelações, levantam, como com facilidade se reconhecerá, sérias e preocupantes (permito-me comentar), dúvidas por aquele (APC) não esclarecidas acerca do que a expressão possa, exactamente,  significar. Ocorre-me; referir-se-á às funções por PC desempenhadas?; ou referir-se-á aos resultados, por este, obtidas no desempenho das mesmas? ...
(Ou, talvez, ainda, à existência de leis nacionais – uma aparente contrariedade para alguns ...)
Talvez no futuro o referido mensageiro possa contribuir para o desvanescimento das mesmas - o que, julgo, não seria uma questão de somenos, pois tal concretização poderia mostrar-se 1 precioso contributo ao permitir 1 melhor conhecimento da pessoa em causa e do seu papel, a escrever, (juntamente com o dos seus antecessores) na história recente do país ...)

2 – Através da mesma declaração, o país é informado da (preocupante, acrescento, com enorme pesar ...) situação de sofrimento de PC; “Sabe Deus [prossegue APC] o que ele passa, coitado”.
Que o progenitor de figura política de 1º plano (como é o caso em apreciação) se mostre preocupado é não só, perfeitamente compreensível como natural ...
Parecendo, no entanto, que nem a benção conjugada de Belém, Fátima e dos pastorinhos conseguem apaziguar tão martirizado espírito ...

- Segue-se imagem, não invulgar, neste país de generalizada fé ...




Imagem (ocasionalmente obtida) da encarnação do espírito virginal mariano em Belém, aquando, da sagrada bênção ao país e aos seus responsáveis políticos


3 – Por fim, o mensageiro de tão infortunadas revelações assume 1 compromisso com a realização de 1 familiar festejo; “A gente vai fazer uma festa cá na família, quando ele [PC] se vir livre disto (...) nem queira saber [remata APC]”.

(Aproveito para acrescentar que se o resultado a  05/06/2011 tivesse dado a vitória ao partido da alternância (então no poder), seria este – acompanhado ou não - quem estaria neste momento a cumprir o acordo com a troika, por ele assinado (com o entusiasmado apoio dos actuais governantes). Com resultados – politicos, económicos e sociais - não  (por certo) muito diferentes dos obtidos pelos actuais. À semelhança do (e a julgar pelo)  sucedido na Grécia com o PASOK e Papandreou (tendo este obtido maioria absoluta em 2009, até à sua queda em 2012 – com os resultados económicos e sociais conhecidos ...))

4 – Relativamente a PC – e, dadas as acima referidas circunstâncias, informo estar disposto, apesar do enorme sentimento de perda, a prescindir dos seus serviços, assim como do dos restantes governantes ...

- Apresentando, desta forma, a minha sentida solidariedade a tão preocupado progenitor.

- Afirmo, ainda, em conclusão, encontrar-me verdadeiramente condoído perante tais revelações – pobre homem ...o que a dedicação à coisa pública pode exigir dum ser humano ... 
- Inaceitável!  
- Tais contrariedades urgem ser mitigadas! Afirmo peremptoriamente!




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