As notícias sucedem-se céleres.
Os focos infecciosos multiplicam-se.
Tudo se iniciou com o registo de odores fétidos, intensificando-se a cada dia.
As aves intoxicadas tombam inertes dos seus voos.
A flora contorce-se agonizante, definhando e secando, caindo estéril.
As emanações pútridas tornam o ar irrespirável.
O fedor nauseabundo provoca espasmos nos rostos e entranha-se nos corpos.
Emanações sulfurosas provenientes das entranhas telúricas sufocam o ambiente e agravam a devastação.
Espalha-se a aridez e a desolação.
A pestilência dissemina-se, ameaçando mesmo ultrapassar o espaço sub-lunar.
Os agentes patogénicos causadores da epidemia surgem e desenvolvem-se em nichos resguardados e de difícil acesso.
Uma conclusão parece poder-se adiantar;
Os seus portadores são predadores que circulam no topo das cadeias alimentares dos ecossistemas (elevado nível que em muito explica a sua quase inacessibilidade e difícil combate).
É ainda sabido que estes predadores de topo estabelecem entre si várias e complexas relações simbióticas.
Vários grupos intrincheiram-se, decididos a enfrentar e a combater a gangrena...
São enfrentadas várias resistências activas e passivas...
À hora de fecho persistem as dúvidas acerca do sucesso de tais combates...
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Novas questões, velhas respostas
- Ultimamente; após o resultado das europeias, têm vindo a público algumas posições ou expressões interessantes. Refiro-me em 1º lugar à expressão "esquerda democrática" utilizada já várias vezes por dirigentes do PS. Recordo-me, por exemplo, de um debate após as eleições europeias (e acerca das mesmas) na televisão, onde estavam presentes Francisco Assis e Rui Tavares, entre outros, de aquele afirmar que os votos no PS tinham sido votos na "esquerda democrática" - o que por exclusão de partes, implica que as restantes forças políticas que se afirmam de esquerda, não pertençam ao restrito clube a que pertence o PS; o da esquerda democrática.
Mas o recenseamento poderia continuar: 2 - Manuela Ferreira Leite (MFL) (entre outros políticos de direita), dizia a propósito de sondagens publicadas, antes das europeias, que era preocupante a subida da esquerda. 3 - Na noite das eleições europeias, e, após ser conhecido o resultado destas, Vital Moreira, no seu comentário ao país falava do "perigo da fragmentação partidária fora do arco dos partidos da governabilidade" ... 4 - Recentemente, João Jardim, vem propor a alteração da constituição, para, segundo ele, proteger Portugal do totalitarismo.Enfim, ... as críticas de João Jardim aos totalitarismos, só podem provocar uma reacção: o mais desbragado riso...
5 - Também recentemente, um novo fantasma foi retirado do armário escuro e lançado aos 4 ventos; o fantasma da "governabilidade" - que augura arrastar consigo, a ameaça do desabar dos céus e do fim dos dias.
Governabilidade
- Afinal de que falam, quando falam de governabilidade?
- Dos negócios ruinosos para o estado e favoráveis a 1 punhado?
- Do desbaratar de bens e de recursos públicos a favor de alguns?
- Da promiscuidade entre homens de negócios (eles mesmos) e os políticos-que-após-passarem-pelo-poder-se-transformam-em-homens-de-negócios? - Num ambiente; turvo, lodoso e pantanoso de atribuição/retribuição. Onde, os interesses destes, se tende a confundir com os daqueles e vice-versa?
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