As notícias sucedem-se céleres.
Os focos infecciosos multiplicam-se.
Tudo se iniciou com o registo de odores fétidos, intensificando-se a cada dia.
As aves intoxicadas tombam inertes dos seus voos.
A flora contorce-se agonizante, definhando e secando, caindo estéril.
As emanações pútridas tornam o ar irrespirável.
O fedor nauseabundo provoca espasmos nos rostos e entranha-se nos corpos.
Emanações sulfurosas provenientes das entranhas telúricas sufocam o ambiente e agravam a devastação.
Espalha-se a aridez e a desolação.
A pestilência dissemina-se, ameaçando mesmo ultrapassar o espaço sub-lunar.
Os agentes patogénicos causadores da epidemia surgem e desenvolvem-se em nichos resguardados e de difícil acesso.
Uma conclusão parece poder-se adiantar;
Os seus portadores são predadores que circulam no topo das cadeias alimentares dos ecossistemas (elevado nível que em muito explica a sua quase inacessibilidade e difícil combate).
É ainda sabido que estes predadores de topo estabelecem entre si várias e complexas relações simbióticas.
Vários grupos intrincheiram-se, decididos a enfrentar e a combater a gangrena...
São enfrentadas várias resistências activas e passivas...
À hora de fecho persistem as dúvidas acerca do sucesso de tais combates...
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