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Flashmob, manif e festa feminista
Cinco anos depois do referendo ter assegurado a despenalização do aborto, ainda há hospitais que se negam a realizar a IVG. O protesto à porta do primeiro-ministro no Dia Internacional da Mulher é uma das iniciativas que este ano assinala em Portugal o 8 de março.
ARTIGO | 7 MARÇO, 2012 - 00:34
No dia 8 de março estão previstas várias ações de protesto. Dia 9 há festa e Lisboa.
A Rede denuncia que em hospitais públicos como o Amadora-Sintra, São Francisco Xavier, Évora, Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Torres Vedras, não se cumpre a lei que determina a realização de IVGs a pedido da mulher. Outros entraves burocráticos acontecem nos centros de saúde e "por vezes, o pequeno prazo estipulado de 10 semanas é ultrapassado e a mulher vê negado o seu direito à IVG e é arredada para o espaço da punição e da clandestinidade", denuncia a Rede 8 de março, que faz o apelo à participação na flashmob, com cada pessoa a trazer uma folha ou cartaz com a frase "O aborto é um direito".
Antes da flashmob, a CGTP organiza uma "Marcha Pela Igualdade Contra a Exploração", que sai da Rua do Carmo às 14h30 em direção ao jardim lateral da Assembleia da República. A central sindical organiza também outras ações de sensibilização da população, com distribuição de propaganda em muitos distritos.
Esta sexta-feira, a Rede 8 de março promove a festa feminista "O lado F da Crise", a partir das 21h30, na Galeria Zé dos Bois no Bairro Alto, em Lisboa. E promete uma noite animada com mulheres artistas de diferentes áreas e espetáculos de dança, transformismo, cinema, DJ's e bandas musicais, performances e leituras. A entrada é livre.
(A partir de esquerda.net)
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