- Museu Geológico - Sala de Paleontologia e Estratigrafia
Sala de Paleontologia e Estratigrafia
É a Sala que ocupa maior área e onde estão expostos, quer isoladamente quer nos expositores centrais, mais de 2 200 exemplares de fósseis de todas as idades com representação em Portugal.
Se o visitante pretender conhecer melhor o enquadramento geológico das peças expostas, poderá adquirir na recepção, a publicação “Compreender a História da Terra no Museu Geológico de Portugal”.
À entrada da Sala, um escaparate disponibiliza o catálogo “Regiões e locais dos exemplares expostos na sala de Paleontologia, Acessos, Recepção e Sala da Geologia de Lisboa”.
O esquema junto dá a indicação de como se encontram distribuídos os seguintes conjuntos:
1 – “Portugal antes do Homem”
Esta exposição compreende 18 expositores centrais da ala direita da Sala de Paleontologia e Estratigrafia (D1-D18), nos quais são tratados os diferentes Períodos da História da Terra, particularizando o caso do território português.
Em cada expositor estão reunidos diversos dos principais fósseis portugueses, relativos ao período em questão. No painel respectivo são dadas informações, esquemas e fotografias que respeitam à paleogeografia dos antigos continentes, aos principais eventos e fósseis, à cartografia dos afloramentos portugueses, dando-se ainda uma relação sucinta das suas características mais relevantes.
Ao longo dos Armários Laterais, à direita da Sala, encontram-se diversas fotografias ampliadas, sobre motivos relacionados com a história geológica da Terra e, em particular, de sítios com interesse geológico do nosso país, que servem de complemento ao expositores.
2 – Colecção de Paleontologia
Inicia-se por um expositor dedicado aos tipos de fossilização e aos falsos fósseis e prossegue com a apresentação dos diversos grupos sistemáticos, dos mais simples aos mais complexos, com representação em Portugal, seguindo o percurso indicado no esquema junto.
Os painéis dos diversos expositores dão a informação teórica complementar sobre a morfologia, modos de vida e distribuição estratigráfica de cada um desses grupos.
3 - Diorama: “Da terra firme ao mar largo”
Corresponde a 2 expositores (A19 -A20) onde está representado um perfil litoral, ao qual estão associados alguns dos grupos fósseis característicos dos diversos sub-ambientes, desde a terra emersa até às grandes profundidades oceânicas. As cores das respectivas etiquetas correspondem à estratigrafia do fóssil.
A explicação detalhada encontra-se disponível no texto junto ao expositor
4 – Colecção de Estratigrafia
Está guardada nos 204 Armários Laterais e respectivas prateleiras e gavêtas, e corresponde ao conjunto clássico dos principais cortes geológico-estratigráficos de Portugal, desde o Câmbrico ao Pliocénico e, pelas suas características, está só disponível a especialistas.
5 - Tipos de Rochas
Nos 4 Armários ao fundo da Sala, apresenta-se uma pequena mostra dos principais grupos de rochas portuguesas: ígneas, vulcânicas, sedimentares e metamórficas.
Esta mostra destina-se ao público não-especialista e, em especial, aos alunos das escolas.
6 - Exemplares isolados
Na sala estão distribuídas algumas dezenas de grandes exemplares exibidos individualmente devido às suas dimensões, dos quais se referem os principais grupos:
- Amonites (exemplares de Portugal e de Moçambique)
- Peixes
- Dinossauros (ossos da bacia e dos membros, vértebras e pegadas)
- Mastodontes (ossos de membros, crânios, presas, dentes)
- Cetáceos (vertebras, mandíbula)
- Vegetais (troncos não mineralizados)
- Icnofósseis (pistas de Trilobites e de outros animais)
Alguns destes exemplares, pelas suas características excepcionais, foram integrados nas “27 Maravilhas do Museu”, a saber:
- Bacia de Omosaurus lennieri, com 150 Milhões de Anos, quase completa
- Fémur de Apatosaurus alenquerensis, com 150 Milhões de Anos, medindo 1,6 m
- Amonites de Conducia, com cerca de 100 Milhões de Anos, em excelente estado de conservação
- Crinóide de Valongo (Delgadocrinus oportovinum) com 470 Milhões de Anos, e excepcionalmente bem conservado.
- Tronco de Juniperoxylon pachyderma com 3 Milhões de Anos, que mostra os anéis de crescimento.
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