Observo-te …
desmaterializo-me,
envolvendo-te …
percorro-te ...
teu refrescante calor idealizo
suaves odores,
tomam-me ...
pressinto-te,
incorpóreo, abandono-me …
acolhe-me!
A água é parte constituinte do planeta Terra, como qualquer recurso, apresenta valores muito escassos e face a esse facto a sua gestão torna-se premente e indispensável.
Com o exponencial crescimento da população humana e com a tipologia de vida que a Humanidade tem vindo a desenvolver, a pressão sobre a água doce disponível tem vindo a acentuar-se.
O Homem, como todos os seres vivos tem a necessidade deste bem para a sua sobrevivência.
Estes factores obrigam a que a gestão deste bem seja feita com a maior cautela.
Desse modo, consideramos que algo tão fundamental não deve e não pode ser alvo de uma gestão privatizada que naturalmente visaria a lógica empresarial com base na obtenção de lucros e mais-valias.
Acresce que o fornecimento deste bem deve ser Universal, não podendo mais uma vez estar sujeito a cálculos ou premissas de cariz financeiro.
Nesse sentido, vimos desta forma solicitar que o controlo da gestão da água e respectiva rede de abastecimento seja garantido pelo Estado, dotando as autarquias locais, ou outra entidade central de financiamento que permita a manutenção da distribuição , de forma a garantir a sua Universalidade e qualidade, mediante um preço justo, devendo este ser calculado em função do consumo e sua tipologia, nunca tendo por base a localização geográfica dos cidadãos.
Considerando ser esta uma decisão que afecta directamente os Direitos fundamentais, vimos propor que seja realizado um referendo nacional com vista a garantir a legitimidade de uma medida desta natureza em prol da Democracia e da Cidadania.
Os signatários
Pedimos-vos que endossem a proposta legítima de reconhecimento do Estado palestiniano e a reafirmação dos direitos do povo palestiniano. Chegou a hora de reverter décadas de fracasso nas negociações para a paz, acabar com a ocupação e progredir no sentido da obtenção da paz baseada em dois Estados.