- Há 5 meses que os Dragui (o mesmo Dragui que no início de 2012 anunciava o enterro do modelo social “O modelo social europeu está morto”), os Juncker, os Dijsselbloem, os Tusk, os Schulz, os Schäuble, Lagarde, Merkel, transmitem, em uníssono, 1 contínuo “queixume” … o Syriza não consegue obter “resultados”; “não há resultados nas 'negociações' com os credores” (BCE, Comissão Europeia, FMI e os bancos e a banca que estes representam) – Logo, não há dinheiro para a Grécia (dinheiro, que mais não serve (na quase totalidade) para ser devolvido aos mesmos credores; em espirais “infernais” de endividamento, austeridade, recessões, juros de endividamento, desastre …).
A responsabilidade – indicam – parece ser das incorrectas escolhas da população grega. A 25 de Janeiro, votaram, simples e irresponsavelmente, errado!
Para os monocórdicos eurocratas – instalados em Bruxelas e em Berlim – (juntamente com seus múltiplos, e fiéis, seguidores), “resultados” conseguiram os seus anteriores interlocutores gregos, de largos anos (ilustres membros das suas famílias políticas com quem partilhavam visões sociais e os mesmos económicos credos).
- No selecto clube privado (fortemente muralhado; interna e externamente) sediado em Bruxelas os estatutos (não prevendo a diferença) impõem o pensamento único!
Por sobre a sua porta têm escrito - PROIBIDA A ENTRADA A QUEM NÃO PROFESSE A ORTODOXIA – EXTREMISTA – NEOLIBERAL!
- São exclusivistas!
- São segregacionistas!
- Não há espaço à ALTERNATIVA!
- Com Papandreou, Samarás, PASOK, “Nova Democracia”, “Partido Socialista Europeu”, “Partido Popular Europeu” - Sim!
Enfim; falavam a mesma linguagem! defendiam as mesmas coisas!
Deles (em conjunto e com orientação da troika) foram herdados RESULTADOS – INDUBITAVELMENTE – PALPÁVEIS na Grécia!. ECONÓMICOS, SOCIAIS, HUMANOS (à semelhança, aliás, dos restantes países europeus intervencionados)
Não deve, portanto, surpreender (que em nome de, e perante, tais – SUBSTANCIAIS – resultados) as pardas eminências, detentoras dos cargos dirigentes do Clube – insistam em forçar a população grega e o SYRIZA na continuidade (austeridade, memorandos, espirais recessivas e a escravatura da dívida) …
Numa espécie de “evolução na continuidade” como futuro e destino grego ...
“Esquecem” as pardas eminências que a população – na Grécia – pura e simplesmente rejeitou nas ruas e nas mesas eleitorais tal continuidade.
Foi 1 fenómeno “estranho” (e inédito) o “acontecimento” grego, que tem trazido aos esclerosados proprietários do anquilosado Clube, nos últimos meses, algumas insónias - além, segundo consta, desagradáveis, e problemáticas, indigestões …
- Os monocromáticos responsáveis da UE querem, aliviar o “incómodo” grego, opondo-se às escolhas democráticas da população (e às visões alternativas dos seus eleitos).
- Pretendem indicar à Grécia, e à restante europa, que não há lugar - no clube – à alternativa e a percursos diferentes na navegação.
- Pretendem mostrar que a navegação europeia apenas conhece e reconhece uma via.
- As instituições europeias (e o FMI) dizem só conhecer uma rota.
- A população grega afirma: É vasto o oceano!
- Não (Οχι) à promoção da destruição (do que resta) do estado social, da aniquilação de seres humanos, da dignidade!
- Não (Οχι) à devastação social neoliberal!
- Outra europa precisa-se!
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