quinta-feira, 30 de maio de 2013

Governo dos EUA ajuda Monsanto a vender transgénicos




(divulgação)


Governo dos EUA ajuda Monsanto a vender transgénicos

Em viagens oficiais, Hillary Clinton fazia lóbi para que países em desenvolvimento comprassem produtos da Monsanto. Artigo de Tom Philpott, publicado em “Mother Jones”.


- A partir de: Esquerda.net




terça-feira, 28 de maio de 2013

1 de Junho - Protesto Internacional (5)




- Chomsky, numa mensagem de apoio à manifestação internacional de 1 de Junho:

«Numa entrevista ao jornal Wall Street, o presidente do BCE, Mario Draghi, declarou ufanamente que o estado social europeu, um dos maiores contributos da Europa moderna para a civilização actual, está "obsoleto" e tem de ser descartado. Eis uma das previsíveis consequências dos cruéis e selvagens programas de austeridade impostos... às populações mais vulneráveis da Europa, juntamente com o também previsível agravamento da crise causado sobretudo pelas instituições financeiras, corruptas e predatórias.
Chegou o tempo de as vítimas se erguerem e unirem em protesto, abrindo caminho para o futuro mais justo que está, seguramente, ao seu alcance.»



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- Chomsky supports the call for 1June international demonstration:

«In an interview with the Wall Street Journal, ECB President Mario Draghi grandly proclaimed that the European social contract, one of modern Europe’s major contributions to modern civilization, is “obsolete,” and must be discarded. That is one of the predictable consequences of the cruel and savage austerity programs imposed on the... most vulnerable parts of the European population, along with the equally predictable consequence of worsening the crisis that was caused mostly by the predatory and corrupt financial institutions. The time has come for the victims to rise up and join together in protest and to lead the way towards the more just future that is surely within reach.»





- A partir de:  Que se lixe a troika!



sexta-feira, 24 de maio de 2013

1 de Junho - Protesto Internacional (4)












(divulgação)





INTERNATIONAL PROTEST GATHERS MORE THAN 70 CITIES IN TEN EUROPEAN COUNTRIES


The call released on the last 26th of April in Lisbon, for an international protest on the 1st of June has been answered. In the face of widespread economy disarray and social collapse on various degrees of magnitude throughout Europe, ten countries and over 70 cities (and counting) have answered positively.

Portugal, Spain, Greece, Italy, England, Ireland, Germany, France, Austria and Holland's peoples will stand up on the 1st of June to call for an end to austerity. The international network of resistance against austerity and the troika has been solidly building and will organize an important international event, a common shout to demand a halt to these policies and to the civilizational retrocess being imposed by the troika of the European Central Bank, the European Commission and the International Monetary Fund, aided by complying national governments.

As in Frankfurt Blockupy will protest in front of the European Central Bank Headquarters, in Lisbon the “Que Se Lixe a Troika” will protest in front of the national IMF headquarters, in Madrid, "Mareas Ciudadanas" will protest in front of the national European Commission headquarters, and in dozens more cities all around each of the ten countries protests will take place in search of a future without austerity-ridden policies and the ideological fanaticism which is destroying the most important thing in Europe: its peoples. Athens, Dublin, Paris, Vienna, London, The Hague, Florence, Porto, Barcelona, Marseille, Turin, Vigo, Coimbra, Santander, Bordeaux, Braga, Valencia, Toulouse, Seville, Funchal, Lyon, Tenerife, and dozens more cities and towns are joining!

The call has been supported by film director Ken Loach, political scientist Susan George, historian Eric Toussaint, french MEP Jean-Luc Melenchon, and many many more. The numbers continue to rise. In calls as in supporters.

On the first of June, European countries will cry out with one voice against austerity and the troika. Peoples' struggles are rising and solidarity is a reality for Europe. It will be the answer. The 1st will be the beginning, not the end. The time has come to stop the destruction encompassed in the minds of the leading deciders in an undemocratic Europe. Democracy must rule. Democracy must return. The people shall unite and it shall not be defeated.


- A partir de: Que se lixe a troika!




quinta-feira, 23 de maio de 2013

1 de Junho - Protesto Internacional (3)



- Concentrações/Manifestações:


16:00

Aveiro | Estação CP
Beja | Praça da República
Funchal | Praça do Município
Guimarães | Largo do Toural
Lisboa | Praça de Entrecampos
Loulé | Mercado Municipal
Marinha Grande | Parque da Cerca
Portimão | Praça Municipal
Setúbal | Largo José Afonso
Vila Real | Praça do Município


- A partir de: Que se lixe a troika!



segunda-feira, 6 de maio de 2013

Jornalistas ou Aves Canoras?. Ou, de outra forma; Jornalismo ou Caixa-de-Ressonância?










- Segue-se 1 pequeno clip retirado do programa "Breaking the Set" (Canal RT) de 29 de Março, último. Programa apresentado pela interessante, talentosa, inteligente e deliciosa Abby Martin ...















domingo, 5 de maio de 2013

1 de Junho - "Protesto Internacional: Povos Unidos contra a troika!"









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(divulgação)



1 de Junho | Protesto Internacional: Povos Unidos contra a troika!


A Europa está sob um violento ataque do capital financeiro que se faz representar pela troika (FMI, BCE, CE) e pelos sucessivos governos que aplicam as políticas concertadas com estas entidades desprezando as pessoas. Sabemos que esta ofensiva aposta em vergar os povos, tornando-os escravos da dívida e da austeridade. Atravessa a Europa e também deve ser derrotada pela luta internacional.

Cada um de nós, em cada país, em cada cidade, em cada casa, com as suas especificidades, sente na pele as medidas que aniquilam direitos conquistados ao longo de décadas, medidas que agravam o desemprego, que privatizam tudo o que possa ser rentável e condicionam a soberania dos países sob a propaganda da “ajuda externa”. É urgente que unamos as nossas forças para melhor combatermos este ataque.

O apelo que lançámos para uma manifestação internacional descentralizada circulou entre dezenas de movimentos em Espanha, França, Itália, Grécia, Chipre, Irlanda, Inglaterra, Escócia, Alemanha, Eslovénia… Na reunião de hoje, 26 de Abril, em Lisboa, estiveram presentes companheiros e companheiras de vários países da Europa, que discutiram em conjunto esta proposta.

Assim, hoje sai consensualizado a nível internacional que sairemos à rua no próximo dia 1 de Junho: Povos unidos contra a troika!

Este é o início de um processo que se quer descentralizado, inclusivo e participado. Queremos construí-lo colectivamente e juntando as nossas forças. A partir de hoje a data de 1 de Junho será divulgada à escala europeia e todos e todas estão convidados a juntarem-se num protesto internacional contra a troika e contra a austeridade, a favor de que sejam os povos a decidirem as suas vidas.

Apelamos a todos os cidadãos e cidadãs, com e sem partido, com e sem emprego, com e sem esperança, apelamos a que se juntem a nós. A todas as organizações políticas, movimentos cívicos, sindicatos, partidos, coletividades, grupos informais, apelamos a que se juntem a nós.

Queremos continuar a alargar os nossos contactos tanto nacionais como internacionais, porque estamos conscientes que será o somatório das nossas vozes que poderá travar a nova vaga de austeridade que está a ser preparada. Os povos da Europa têm vindo a demonstrar em vários momentos que não estão disponíveis para mais sacrifícios em nome de um futuro que nunca chegará. Por isso pensamos que é chegada a hora de uma grande demonstração da capacidade destes povos de se coordenarem na luta e
na recusa destas políticas.

De Norte a Sul da Europa, tomemos as ruas contra a austeridade!




- A partir de: Que se lixe a troika




sábado, 4 de maio de 2013

Elogio do estímulo

















Uma descoberta recente,
1 instante marcante!

Primeiro,
a visão e a audição colam-se ao ecrã
Em seguida, 1 após outro,
os sentidos fogem, atravessando-o,  arrebatados ...

1 contacto com águas frescas e claras

Uma sensação  de exaltação refrescante invade-me!...

1 confronto, uma agitação!

Uma pedra tomba veloz
no lamacento charco das águas moles, unanimistas, monótonas, conformistas - sem talento nem rasgo!

Uma revolta contra a
falsa, bolorenta, putrefacta, "neutralidade" do panorama "informativo" quotidiano


1 gesto contra o entorpecimento

1 antídoto contra
a trivialidade, a mediocridade, a chatice
que grassam pardas

1 grito contra o bocejo

1 abalo
na viscosa pastosidade cinzenta e banal dominante!

1 manifesto contra a palavra pronto-a-vestir!

1 mergulho de excitação fresca e revigorante ...




sexta-feira, 3 de maio de 2013

Papoilas, CIA, talibans, americanos e "Lucy In The Sky With Diamonds"





CIA pagou dezenas de milhões de dólares ao Presidente do Afeganistão

Dezenas de milhões de dólares em dinheiro foram entregues pela CIA ao Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, durante mais de uma década. Grande parte do dinheiro foi para os senhores da guerra e os políticos do regime, muitos com ligações ao tráfico de droga e, em alguns casos, aos Taliban. Objetivo principal era manter o acesso a Karzai e ao seu círculo interno, a fim de garantir a influência da CIA no palácio presidencial.

O presidente Hamid Karzai conversa com o presidente Barack Obama durante o início do jantar no palácio presidencial em Cabul, Afeganistão, 28 de março de 2010. (Official White House Photo by Pete Souza)


Dezenas de milhões de dólares em dinheiro foram entregues pela CIA em malas, mochilas e sacos de plástico de compras ao Presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, durante mais de uma década, segundo o diário norte-americano New York Times, que cita antigos e atuais conselheiros do presidente afegão.
O chamado "dinheiro fantasma" servia para adquirir influência para a Agência Central de Inteligência (CIA), mas acabou por promover esquemas de corrupção e alimentar habilidosos senhores da guerra, minando a estratégia de saída de Washington do Afeganistão.
"A maior fonte de corrupção no Afeganistão", disse um oficial americano ", foram os Estados Unidos", segundo o jornal.
A CIA recusa-se a comentar a notícia e o Departamento de Estado dos EUA disse que não comentava no imediato. O New York Times não publicou qualquer comentário de Karzai ou do seu atual gabinete.
"Nós apelidávamo-lo de 'dinheiro fantasma", disse Khalil Roman, chefe de gabinete de Karzai entre 2002 e 2005. "Vinha em segredo e saía em segredo."
Por mais de uma década, o dinheiro era deixado mensalmente no gabinete do presidente afegão.
Distribuir dinheiro é um procedimento padrão da CIA no Afeganistão desde o início da guerra.
Os pagamentos em dinheiro ao gabinete do presidente não parecem estar sujeitos a supervisão e as restrições colocadas sobre a ajuda oficial americana ao país ou programas de assistência formais da CIA, como o financiamento de agências de inteligência afegãs, e não parecem violar as leis norte-americanas, avança o New York Times.
Não havia nenhuma evidência de que Karzai recebia pessoalmente algum do dinheiro, adiantou uma fonte das autoridades afegãs. O dinheiro era tratado pelo seu Conselho de Segurança Nacional, acrescentou.
Funcionários americanos e afegãos, familiarizados com os pagamentos, foram citados como tendo dito que o objetivo principal em fornecer o dinheiro, era para manter o acesso a Karzai e ao seu círculo interno e para garantir a influência da CIA no palácio presidencial, que detém um enorme poder no governo altamente centralizado do Afeganistão .
Grande parte do dinheiro foi para os senhores da guerra e os políticos do regime, muitos com ligações ao tráfico de droga e, em alguns casos, aos Taliban. Autoridades norte-americanas e afegãs citadas afirmam que a CIA apoiou as mesmas redes de clientelismo que diplomatas dos EUA e agentes policiais lutaram para desmontar, deixando o governo nas garras do crime organizado.
Em 2010, Karzai disse que o seu gabinete recebeu dinheiro em sacos do Irão, mas que era uma forma transparente de apoio que ajudou a cobrir as despesas no palácio presidencial. Ele disse na mesma altura que os Estados Unidos fizeram pagamentos similares.



- A partir de:  Esquerda.net