quinta-feira, 13 de março de 2014

A Crimeia em “fuga” do ninho de víboras de Kiev!







1 – A população da Crimeia – República Autónoma da Crimeia – vai livremente a votos (apesar do gigantesco coro cacarejante no ocidente e do ocidente – onde agitados e imparáveis agentes (antes, durante e depois) do golpe de estado promovido pelos EUA e UE, supervisionado pela embaixada dos EUA na Ucrânia, e, executado pelos seus aliados e capangas  locais neo-nazis e fascistas instalaram uma junta no poder à revelia de qualquer processo legal e constitucional. Junta, que carece, desta forma, de qualquer fundamento legal e de qualquer legitimidade) por decisão dos seus responsáveis políticos legalmente eleitos – 1º Ministro e Parlamento (constituído por cerca de 100 membros) – dando voz às aspirações da maioria da sua população e eleitores. Ou seja, como me parece óbvio constatar, a decisão cabe – inteiramente e só – à população da Crimeia optar pela integração na Federação Russa, ou, permanecer autónoma na Ucrânia, e, não existe, ou está em causa, uma qualquer decisão da Federação Russa de anexar seja quem for, ou o que for como é  regurgitado no ocidente  (a confusão, mistificação e contra-informação são armas importantes,  e usadas maciçamente …). 

Desta forma, permanece na Ucrânia apenas 1 único representante legítimo – o presidente eleito Viktor Yanukovych cujo mandato termina em 2015 (e, que, por acaso, os golpistas não conseguiram prender, silenciar ou assassinar, como aconteceu noutros golpes de estado na longa lista de golpes instigados, financiados e apoiados pelos EUA …). Sendo, como é óbvio, significativo que Viktor Yanukovych não seja recebido nem em Washington, nem no Conselho de Segurança da ONU, mas sim uma marioneta, um boneco articulado dos ventríloquos ocidentais estéricos e salivantes;  Iatseniouk  – a aposta dos EUA, da UE e  da Nato, não é no respeito das “Instituições Democráticas”, tão proclamado pelos países da EU,  EUA (e pelo ocidente) contra os movimentos de rua e contestação no seu seio;  mas sim a da mudança do regime (campo onde os EUA têm uma infindável experiência de dezenas de anos e que conta com milhões de vítimas que os seus responsáveis (e ex-responsáveis) políticos transportam na lapela (apesar de aparentemente lhes serem invisíveis)) ucraniano por motivos políticos e geo-estratégicos ...

2 – De salientar que na República Autónoma da Crimeia cerca de 60% da população é de etnia russa  e onde cerca de 90% utiliza o russo (uma das 3 línguas oficiais) como língua corrente (ou principal) – língua que a junta golpista (onde existem 6 ou 8 representantes neo-nazis) pretende eliminar como 2ª língua oficial na Ucrânia (num gesto pleno de significado ...). 
De salientar, ainda, que existem 3 línguas oficiais na Crimeia; ucraniano, russo e tártaro. Duas das quais (o russo e o tártaro) os golpistas pretendem eliminar. E, tendo as 3 línguas a garantia que continuarão a ser oficiais na opção pela integração na Federação Russa. 

3 – De referir, ainda, que na Crimeia (que já esteve incluída na ex-URSS) está localizada – desde o séc. XVIII – unidade (es) da marinha russa e onde por acordo a Rússia poder ter até 25 000 soldados, e, onde mantém actualmente cerca de 16 000. É, então, forçoso concluir, que a “invasão” russa da Crimeia, proclamada com estrondo no ocidente, remonta aos Czares russos e passou pela ex-URSS … (e, cujas unidades tiveram 1 papel fundamental, combatendo integradas com as tropas (e civis) da ex-União Soviética, contra Hitler e as forças nazis (no seu país e na europa, a mesma que 64 anos após a derrota da serpente as toma como aliadas por motivos de conquista e geo-estratégicos…) na 2ª Guerra Mundial e na sua  derrota e destruição (memória que os neo-nazis e fascistas (aliados do ocidente) – que formaram o núcleo central dos protestos em Kiev  e que ocupam 6 a 8 lugares na junta golpista juntamente com vários oligarcas – pretendem eliminar …).

4 – Aproveitando, eu, para afirmar, que enquanto indivíduo e cidadão da UE, e coberto de vergonha, rejeito com repugnância tal aliança!  NÃO!, NÃO em meu nome!, e, tendo a ousadia de fazer minhas as palavras de manifestantes (anti-golpe de estado) da Crimeia, e de outras cidades:


- Yankees go home  e  Não ao fascismo ...





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