(divulgação)
FMI tenta travar campanha pela independência da Escócia
A uma semana do referendo, a entidade liderada por Christine Lagarde vem alertar que a vitória do “sim” seria fonte de “incerteza” e traria “instabilidade aos mercados”.
12 de Setembro, 2014 - 00:24h
Foto de Phyllis Buchanan, Flickr.
“Um dos principais efeitos no imediato seria uma incerteza sobre a transição para uma situação monetária, financeira e orçamental potencialmente diferente na Escócia”, afirmou um porta-voz do FMI, Bill Murray, durante uma conferência de imprensa.
“Essa incerteza poderia levar a reações negativas nos mercados a curto prazo”, acrescentou.
Segundo Bill Murray, “a vitória do ‘sim’ levantaria várias questões importantes e complicadas que teriam de ser negociadas”, sublinhando que as consequências da vitória do ‘sim’ a longo prazo “dependem das decisões que serão tomadas durante o período de transição”.
Já o primeiro ministro escocês, Alex Salmond, acusa Londres de “intimidação” por divulgar que o Royal Bank of Scotland (RBS) transferir-se-á para a capital britânica caso os independentistas ganhem o referendo.
"Há um contraste entre a mensagem positiva da campanha pelo sim e a intimidação dos partidos de Westminster. Ontem tivemos um exemplo espetacular disto", afirmou Salmond.
Por outro lado, o líder do Partido Nacionalista Escocês frisou que "as promessas de última hora da campanha unionista não enganarão mais ninguém", referindo-se à proposta de atribuição de maiores competências à Escócia acordada pelos três principais partidos do Parlamento de Westminster.
No referendo de 1979 “disseram à Escócia que, se votasse ‘não’, teria mais poderes e, em vez isso, tivemos a Margaret Thatcher, a desindustrialização e o imposto comunitário, o sistema fiscal mais injusto de todos os tempos", acrescentou o líder nacionalista.
David Cameron, Ed Miliband e Nick Clegg, líderes dos partidos Conservador, Trabalhista e Liberal , respetivamente, deslocaram-se à Escócia para participar na campanha pelo “não”.
“Essa incerteza poderia levar a reações negativas nos mercados a curto prazo”, acrescentou.
Segundo Bill Murray, “a vitória do ‘sim’ levantaria várias questões importantes e complicadas que teriam de ser negociadas”, sublinhando que as consequências da vitória do ‘sim’ a longo prazo “dependem das decisões que serão tomadas durante o período de transição”.
Já o primeiro ministro escocês, Alex Salmond, acusa Londres de “intimidação” por divulgar que o Royal Bank of Scotland (RBS) transferir-se-á para a capital britânica caso os independentistas ganhem o referendo.
"Há um contraste entre a mensagem positiva da campanha pelo sim e a intimidação dos partidos de Westminster. Ontem tivemos um exemplo espetacular disto", afirmou Salmond.
Por outro lado, o líder do Partido Nacionalista Escocês frisou que "as promessas de última hora da campanha unionista não enganarão mais ninguém", referindo-se à proposta de atribuição de maiores competências à Escócia acordada pelos três principais partidos do Parlamento de Westminster.
No referendo de 1979 “disseram à Escócia que, se votasse ‘não’, teria mais poderes e, em vez isso, tivemos a Margaret Thatcher, a desindustrialização e o imposto comunitário, o sistema fiscal mais injusto de todos os tempos", acrescentou o líder nacionalista.
David Cameron, Ed Miliband e Nick Clegg, líderes dos partidos Conservador, Trabalhista e Liberal , respetivamente, deslocaram-se à Escócia para participar na campanha pelo “não”.
- a partir de: esquerda.net
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