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CGTP marca 39 concentrações em 12 distritos no dia da greve geral
Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Viana do Castelo, Vila Real, Viseu, Açores e Madeira são, de acordo com a informação facultada à Lusa pela CGTP, distritos onde trabalhadores, desempregados e pensionistas poderão mostrar nas ruas o protesto que levou à marcação da greve geral. Em Lisboa, está marcada uma concentração para as 14h30, na praça do Rossio. Ver informação sobre concentrações aqui.
Quando anunciou esta ação de luta, o secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, apelou à convergência do movimento sindical na greve geral, dia não só de protesto mas também de propostas alternativas para o país. Será uma greve geral com o lema: “Contra a Exploração e o Empobrecimento, Mudar de Política - Por um Portugal com Futuro”.
No dia 14, os estudantes universitários também param
“No dia 14, não vamos às aulas”, lê-se num dos cartazes do movimento “Estudantes pela Greve Geral”, uma mensagem que dificilmente podia ser mais clara: eles não são trabalhadores, mas têm (muitos) motivos para protestar. E dia de Greve Geral é dia de parar: “Se o Governo fecha para alguns, nós fechamos por todos”.
O movimento “Estudantes pela Greve Geral” tem trabalhado na divulgação da precariedade no Ensino Superior, falando com professores e funcionários e debatendo formas de combater as desistências. E não são só os estudantes portugueses a associarem-se à luta dos trabalhadores: pelo menos em Espanha, em França, na Grécia e em Itália, muitos jovens já prometeram não ir às aulas no dia 14 de Novembro.
“A greve dos estudantes universitários é também por aqueles que não podem fazer greve e em solidariedade com os trabalhadores que fazem”, explicou ao Público uma das estudantes do grupo, Ana Júlia Filipe, que no dia 14 não vai às aulas também pela mãe, trabalhadora numa empresa há mais de 30 anos e sem salário certo por causa das dificuldades do empregador.
- A partir de: Esquerda.net
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