quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Stop Israel Nuclear - Petição










- Israel, a única potência nuclear que não reconhece que o é (possuindo, de facto, um dos maiores arsenais de armas nucleares do mundo), e, que não permite qualquer acesso da ONU ao seu país (e às suas instalações), recusando uma e outra vez qual colaboração com a IAEA (Agência Internacional de Energia Atómica) ao contrário de outros países - como o Irão, ou o Iraque (antes da invasão pelos EUA e aliados), por exemplo...

- Segue-se texto e Petição:



UM MILHÃO DE VOZES NA ONU

Desde que em 1974 a ONU aprovara a Resolução 3263(XXIX), instando o estabelecimento no Médio Oriente de uma zona livre de armamento nuclear e outras armas de destruição maciça, foram numerosas as ocasiões em que as Nações Unidas e outros organismos internacionais reiteraram o mesmo apelo… e outras tantas as que fracassaram no seu propósito. A última vez aconteceu em 2010 aquando da Conferência de Revisão do Tratado de Não Proliferação Nuclear  (NPT) que instou a convocação de uma conferência em 2012 para pôr em marcha o processo e, mais uma vez,  a iniciativa foi boicotada por Israel e os EUA. A declaração do Médio Oriente como zona livre de armamento nuclear implicaria a adesão de Israel ao TNP em qualidade de estado não nuclear e a colocação de todas as suas instalações sob o controlo da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), tal como fizeram os outros estados da região. Se Israel abrisse as suas instalações ao escrutíno dos inspectores da AIEA, o Conselho de Segurança da ONU (CS) poderia conhecer a real envergadura do perigo que esses arsenais supostamente secretos representam e seria obrigado a tomar as medidas necessárias para eliminar a ameaça que paira sobre a frágil paz da zona. No entanto, nada é como deveria ser. Com a sua insensata e interessada irresponsabilidade, o CS  deixa a Israel as mãos livres para aumentar a sua potência nuclear fora de qualquer controlo, abstém-se de exigir o cumprimento das suas próprias resoluções e revela a sua incapacidade para conjurar uma catástrofe de consequências facilmente previsíveis. Mas esta passividade irresponsável  e os turvos interesses que a determinam, não hão de ser obstáculo que impeça a cidadania de tomar nas suas mãos a salvaguarda da paz e reclamar ao Conselho de Segurança, com voz plural e unânime, que tome as medidas necessárias para obrigar Israel a abrir os seus arsenais ao escrutínio da AIEA.

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- Texto e petição em: Stop Israel Nuclear



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